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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

♫ Love You 'Till The End

Quem vai dar a certeza de que a pessoa que vc escolheu estar hoje é a pessoa que vc vai casar, ter filhos e morrer velinho???

Quem vai me dar a certeza de que a escolha que fiz foi a escolha certa, e que não irei me arrepender no futuro?

A Maria Gadu pergunta: "E o que estar em paz, pra ser minha e assim ser tua?"

Aquele sábio pai que eu tinha, costumava dizer que deveriasmos conquistar a pessoa que amamos todos os dias, e me pedia para eu não olhar o futuro, e sim viver o presente.
Se é a pessoa que está do meu lado que me faz bem, que me faz feliz, que me apoia, por que nào é essa a pessoa certa?

Na capoeira hoje eu me atentei à letra de uma das músicas.
"Capoeira é uma arte que mexe com o corpo e com a cabeça"

A convivência é uma arte.
É preciso ter equilíbrio, força, determinação, calma, treino, muito treino, e mesmo assim, vai ter sempre um estágio novo para alcançar.


Ninguém ama o próximo, sem amar a si mesmo primeiro, e ame o próximo como a ti mesmo!

A não-convivência, deleta o amor. Demora, dói, mas apaga!





Pkno,


"I just want to be there/ When were caught in the rain
I just want to see you laugh not cry/ I just want to feel you
When the night
puts on its cloak"








Música inspiração de hoje: Love You 'Till The End - The Pogues

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Lagrimas de Diamantes

Era uma quarta-feira, minha sentou na beira da minha cama, como de costume, e começou a conversar.

Ela chegava da sua última visita que fizera ao meu pai no hospital, junto com a mãe dele.

As notícias já não eram boas há algum tempo, e o que ela contara já não era novidade. Nada havia mudado desde o Domingo anterior que fui visitá-lo no dia dos pais. Já não era sua vida, e sim a dos aparelhos.

Como minha avó não é muito boa com as palavras, muito menos com carinhos, ela já tentou me preparar para o que viria.

Às quatro da madrugada recebi a ligação da cunhada do meu pai, me dando a notícia de que ele havia partido.

Ao toque do telefone eu já sabia do que se tratava.

Fui ao quarto da minha , e falei “Papai finalmente descansou vovó”.

Minha irmã é nossa vizinha, atendeu a porta já sabendo o porque da visita.

Enquanto as duas choravam na sala sem trocar uma palavra ou olhar, eu estava sentada, muda, sem esboçar nada, apenas sentia meu corpo tremer pelo lado de dentro, como uma descarga de energia.

Só fui chorar em seu enterro, às quatro e meia da tarde.

Entre lágrimas de tristeza e alívio, era como se minhas pernas não existissem, elas estavam dormentes, e se não fosse o Kauê para me apoiar, teria sentado no chão.

Mas hoje li um texto bem interessante do livro que estou lendo que falava que a pessoa não morre dentro de você.


Lembro que 2 anos antes, quando soube do avc do meu pai, chorei com desespero quando o vi em uma maca, minha avó calou minha boca com sua mão e brigou para que ele não me visse assim.

Durante 2 anos, o meu choro era de angustia, de ver alguém tão ativo preso à uma cama pro resto da vida.

Naquele Domingo do dia dos pais eu chorei, chorei abraçada ao Kauê tendo a total certeza de que aquela era minha última visita.

Depois de sua morte, senti como se as minhas lágrimas não existissem mais, a fonte secou.

Eu sou uma chorona, fato. Mas não aquele choro com dor.

Tenho medo de não conseguir chorar aquele choro de desabafo, medo de reprimir minhas lágrimas por não vivenciar os fatos comigo mesma, no meu interior, de fugir deles.


Eu digo que meu pai era tão bom que partiu aos poucos, foi desligando fio a fio até desligar a chave geral, nos acostumou com sua ausência nas coisas mais simples da rotina.

Só que, por mais que ele seja meu pai, não fazia parte do meu dia-a-dia, pois eu não permitia.

A gente descobre o quanto perdeu quando cai de cara, aí já é tarde demais.


Em um Domingo lidei com a perda de uma forma diferente, estou começando a não gostar de Domingos.


Meu primo Neco faz parte do meu dia-a-dia, há exatos 18 anos.

Ele foi durão para que eu não o tirasse da minha vida!

Ainda lembro quando o peguei no colo pela primeira vez, ele era um bebe feio, e isso até sua mãe falava.

Era tão pequeno e magrinho, que achavam que eu (que sou bem estabanada) poderia quebra-lo.

Ele me ensinou a voltar a ser criança, alias, a ter uma infância que nunca tive, que desde cedo, nunca me permiti ter.

Aprendi a rir das idiotices mais bobas que ele fazia, e cansei de ouvir suas histórias longas e sem fim, com todos os detalhes possíveis.


A minha opinião é que as pessoas se acostumam a conviver com as outras, e sem elas também.

Mas a saudade e as lembranças ninguém consegue “desacostumar”.

É egoísmo chorarmos no momento que a pessoa parte para seguir um sonho, para realizar uma meta.


“Ninguém passa na vida de alguém pra nada.”


Essa frase deixa de ser clichê quando se entende o verdadeiro sentido dela.


Como uma boa otismita que sou, quero chorar de alegria, lágrimas de felicidade, ou de diamantes.








quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Eu sou mais ser uma andorinha!

Um parábola simples, quase ingênua, mas que tocou as entranhas dos meus medos:



— Certa vez houve uma inundação numa imensa floresta. O choro das nuvens que deveriam promover a vida dessa vez anunciou a morte. Os grandes animais bateram em retirada fugindo do afogamento, deixando até os filhos para trás. Devastavam tudo o que estava à frente. Os animais menores seguiam seus rastros. De repente uma pequena andorinha, toda ensopada, apareceu na contramão procurando a quem salvar. ”As hienas viram a atitude da andorinha e ficaram admiradíssimas. Disseram: ’Você é louca! O que poderá fazer com um corpo tão frágil?’. Os abutres bradaram: ’Utópica! Veja se enxerga a sua pequenez!’. Por onde a frágil andorinha passava, era ridicularizada. Mas, atenta, procurava alguém que pudesse resgatar. Suas asas batiam fatigadas, quando viu um filhote de beija-flor debatendo-se na água, quase se entregando. Apesar de nunca ter aprendido a mergulhar, ela se atirou na água e com muito esforço pegou o diminuto pássaro pela asa esquerda. E bateu em retirada, carregando o filhote no bico. ”Ao retornar, encontrou outras hienas, que não tardaram a declarar: ’Maluca! Está querendo ser heroína!’. Mas não parou; muito fatigada, só descansou após deixar o pequeno beija-flor em local seguro. Horas depois, encontrou as hienas embaixo de uma sombra. Fitando-as nos olhos, deu a sua resposta: ’Só me sinto digna das minhas asas se eu as utilizar para fazer os outros voarem’.” No momento seguinte, após uma inspiração profunda e penetrante, o vendedor de sonhos disse a mim e a meus amigos: — Há muitas hienas e abutres na sociedade. Não esperem muito dos grandes animais. Esperem deles, sim, incompreensões, rejeições, calúnias e necessidade doentia de poder. Não os chamo para serem grandes heróis, para terem seus feitos descritos nos anais da história, mas para serem pequenas andorinhas que sobrevoam anonimamente a sociedade amando desconhecidos e fazendo por eles o que está ao seu alcance. Sejam dignos das suas asas. É na insignificância que se conquistam os grandes significados, é na pequenez que se realizam os grandes atos.


Texto extraído do livro: Vendedor de Sonhos, de Augusto Cury

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

O Rio nunca deixará de estar lindo!


Bela Flor
Maria Gadú

A Flor que vem me lembrar
A Flor que é quase igual
A Flor que muito pensa
A Flor que fecha ao sol

Parece a mesma Flor
Só muda o coração
Quando se unem são
A Flor que inspirou a canção

Bela Flor, pouco disse
Gêmea Flor, que cresceu no rio
Bela Flor, pouco disse
Gêmea Flor, que cresceu no rio

Que dance a linda Flor girando por aí
Sonhando com amor sem dor, amor de Flor
Querendo a Flor que é, no sonho a Flor que vem
Ser duplamente Flor, encanta,colore e faz bem

Bela Flor, pouco disse
Gêmea Flor, que cresceu no Rio
Bela Flor, pouco disse
Gêmea Flor, que cresceu no Rio

Oh Flor, se tu canta essa canção
Todo o meu medo se vai pro vão
Pra longe, longe que eu não quero ir
Mas deixe seu rastro pólen, flor pra eu poder te seguir

Bela Flor, pouco disse
Gêmea Flor, que cresceu no Rio
Bela Flor, pouco disse
Gêmea Flor, que cresceu no Rio

Foto: Flores com fundo da praia de Ipanema - Rio de Janeiro - Outubro de 2010

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Comprando na internet

Trabalhei 2 anos em um e-commerce e sei como a logística de se mandar uma encomenda é delicada. A expectativa do cliente é imensa, e os Correios no Brasil já deram mais problemas.
Se o produto for delicado então, que rezemos para se chegar, que seja inteiro.


E como consumidora, já chorei (e briguei) por muitas compras que não deram certo e que me fizeram desanimar da compra e do produto.
Mas é um alívio saber que esse mercado tem mudado.

Minhas últimas aquisições pela internet só me trouxeram satisfação em comprar online e o desejo de comprar mais e mais.


Primeiro foi uma indicação do meu amigo Mad, quando falei que queria comprar um tênis, confiei cegamente no Netshoes para comprar o meu e nem fui à loja para experimentar.


O segundo foi um site que achei fuçando por aí e sigo em meus feeds, e que vende acessórios lindos, o Cerejas Cintilantes.

Encontrei preços mais acessíveis, uma boa forma de parcelamento no Netshoes, e em ambos, em nenhum momento precisei ligar ou mandar email para saber o andamento de meu pedido.
Cada passo que dava online, eu era notificada por email.


A qualidade dos produtos, mas e claro não fica a desejar.
Fila é Fila, e tem sua marca há anos e mega conhecida e bem posicionada no mercado, e não é por acaso.


Mas quanto aos acessórios da Cerejas Cintilantes, eu gostaria de falar mais.

Antes mesmo de sair o filme da Alice (que por sinal, eu nem assisti!), já tinham produtos na loja e inclusive acabando.

Comecei então a seguir as novidades pelo blog e pelo Twitter e claro que não resisti ao encanto das peças.


A perfeição
dos detalhes, as escolhas das fotos para postar...

E eu, uma apaixonada por artesanato, frustrada por nunca ter me dedicado a isso, fico deslumbrada com cada idéia que aparece por lá.


Adorei a delicadeza da embalagem, o agrado com o presentinho (que para nós mulheres acaba tendo mais valor do que o produto adquirido), a perfeição do acabamento, a delicadeza de colocar balinhas, que para meros mortais, são apenas balas!


Não vamos apenas criticar os Correios, que disponibilizam o rastrea
mento online para acompanhamento, e dificilmente extravia uma compra.

Bom, como um cliente satisfeito sempre indica, aqui vai as minhas dicas de compras!



sexta-feira, 11 de junho de 2010

Cicatrizes

É difícil em um mundo de hoje, onde a mídia impõe à sociedade um estereótipo de pessoas surreais, você olhar para o seu corpo e estar 100% feliz.
Todos os dias, tenho que olhar e cuidar de uma cicatriz de 20cm deixada no meio da minha barriga entre o umbigo e a marca do biquíni.

Eu não vou ser hipócrita ao ponto de dizer que não quero um corpo de modelo, e que uma cicatriz dessa não me assusta e incomoda toda vez que paro diante o espelho.
Mas, é preciso saber que existem outras coisas tão mais importantes na vida do que isso.
Quando você passa por uma situação que te deixa uma marca, a lição que vem junto é recompensadora.

Dói até você acertar o lado certo, mas é o que dá ainda mais valor.

Em 2006 descobri que meu apêndice estava colado em minha bexiga, isso depois de uma cirurgia de 4hrs, pois o danado não aparecia nos exames.

Foi quando descobri que qdo temos amigos somos bem tratados, caso contrário vc pode até morrer em um hospital.
Vi minha avó dormir debruçada nas minhas pernas enquanto dormíamos, ela sentada em uma cadeira, eu em uma maca esperando os médicos trocarem os presentinhos do amigo secreto do fim de ano no Hospital Guilherme Álvaro, aqui em Santos.
Vi minha tia-madrinha chorar feito criança quando entrei no centro cirúrgico, sem saber o que eu tinha e se iria voltar.

Lembro que quase desmaiei ao ver meu curativo cair no meu primeiro banho após a cirurgia, chorava por me ver daquele jeito, logo após eu ter assinado um contrato de modelo com uma agência de São Paulo.

Anos se passaram e eu ainda vivia enfiada em uma academia, eram no mínimo 2hrs por dia, todos os dias da semana à pocura do corpo perfeito (sabe lá pra quem) pro Carnaval do ano que viria.

Em Novembro de 2009 tive que operar mais uma vez devido à uma obstrução intestinal.

Exceto a dor que eu sentia, e da vontade absurda de vomitar tudo o que entrava pela boca, lembro de poucas coisas, que oscilavam na minha cabeça, acho que qdo não era uma alucinação por dor, era por remédios.
Assim que fui acordada no centro cirúrgico me assustei com todos os canos que tinham, chorei, mas logo voltei a dormir.

Quando tomei minha consciência iam me dar um banho no leito, pois não podia levantar e já era hora do banho.
Não conseguia mover muito minha cabeça, era um pouco de dor com um pouco de paralisia, mas sentia cada coisa no meu corpo que estava fora do lugar.

Foram 15 dias de internação, e a lição que levei de cada um deles não tem preço.
No meu quarto tinham mais 6 mulheres, e meus problemas eram ridículos perto de cada uma delas.

Não nos preocupávamos com roupas de marca, nem tínhamos celulares de última geração, nossos corpos nem era os das modelos “perfeitas” das revistas.
Nos tornamos amigas pelo que somos, nos apoiávamos uma na outra, dividíamos palavras de otimismo e uma se apoiava na outra para passar essa fase.

Vi quantos amigos tenho para me apoiar qdo preciso, mesmo os de mais longe, se faziam estar bem perto.
Redescobri o amor de duas mães que me amam pelo que sou, vi minha irmã crescendo pessoalmente com tudo isso, e o meu companheiro de jornada que vinha com seus sorrisos lindos e sua barba grande, guardando atrás de tudo isso uma dúzia de medos.

Nenhum dinheiro no mundo paga cada lição que tive que aprender, nenhum pedaço de papel irá voltar para traz minhas evoluções.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Preconceito

" preconceito
(pre- + conceito)
s. m.
1. Ideia ou conceito formado antecipadamente e sem fundamento sério ou imparcial.
2. Opinião desfavorável que não é baseada em dados objectivos!objetivos. = intolerância
3. Estado de abusão, de cegueira moral.
4. Superstição. "


Dirigindo pela cidade, observei de longe uma amiga e sua mãe pegando papelão na calçada e colocando na caçamba de um carro já abarrotado deles.
A minha primeira reação foi de espanto, e logo pensei na vergonha que eu sentiria se estivesse ali fazendo aquilo.
Comecei a pensar como eu fui pequena com esse meu pensamento, pois aquela não era uma ação onde deveríamos sentir vergonha.
E se pensarmos bem adiante, daqui há alguns anos esse tipo de serviço vai ser muito mais necessário (e já é muito hoje em dia), seria indispensável, e um milhão de pessoas podem ganhar muito mais dinheiro pra isso.
É só vc lembrar do filme Wall-e, onde a vida no planeta Terra ficou insustentável que o próprio homem criou.
Então pequenos e envergonhados fiquem aqueles que acham "ter o rei na barriga", os "donos da verdade", que são tão ignorantes que não percebem que tudo isso é o que a sociedade faz vc pensar ser real.

Pense grande, além do olhar dos fracos.

Bela lição para se tirar de tudo isso!

O que faz a gente se tornar pessoas melhores e menos vergonhoso?
Nosso bolso?
Nossa conta bancária? Ou a forma na qual a alimentamos?

"Amar a todos como a ti mesmo"