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segunda-feira, 4 de abril de 2011

Arrumando o quarto

Há algum tempo eu tenho acompanhado pelo Reader ideias sobre artesanato, decoração e afins.
Depois que fiz um curso muito legal na Proplastik aqui da Pedro Lessa sobre pintura em madeira, me florou o lado artístico e decidi ler mais e fazer mais coisas.

Todo artesanato é uma terapia, e vale a pena porque é uma terapia barata!! rsrsrs
Ao se concentrar no artesanato, vc acaba voltando para seu eu, pensa e repensa em assuntos, tem novas ideias.

Em se tratando de ideias eu sou um fiasco! Nada sai 100% da minha cabeça, eu acabo pegando uma inspiração aqui ou ali, ou copio tudo mesmo!!

Foi o que aconteceu com a ideia de arrumar minha parede do quarto.

A Carol, minha concunhada, me deu esse lindo presente! Uma flor com pimentinhas.
Absurdamente a minha cara (nem eu mesma me daria um presente tão a minha cara), flores que nem preciso falar os porquês, e pimentas!

Adoro uma superstição, acredito em fluídos, energias e utensílios de proteção, e pimenta é uma das favoritas aqui em casa.
Minha vó sempre foi mística, mais para esotérica. Para todo o lado aqui em casa é duendes, santos, caboclos, bruxas e incensos!!

Eu não tinha aonde colocar a flor e acabei tendo a ideia de colocar na porta do armário, deu uma vida para o guarda roupa!

Começou daí a ideia de arrumar algumas coisas no meu quarto que me incomodavam.

Em cima da minha cama tem uma parede imensa. Uma pena eu não ter tirado uma foto de todos os buracos que tinham antes.
Eu tinha um mural de fotos, e com fotos amareladas e cheias de pó.
E tb tinha uma prateleira em formato de “z” que levava uns 4 a 6 furos com bucha.

Para me livrar das marcas das buchas coloquei um adesivo que não custou nem R$ 10.


O problema foi que ele veio tooodo separado, tive que montar cada pedacinnho!!







Para me livrar das marcas do antigo mural de fotos, arrumei 3 quadrinhos, foi uma ideia que tirei daqui > Brincando de Casinha

Consegui esconder os buracos e achei que ficou muito fofo!

A pintura em madeira que fiz na Proplastik foi este para porta, como a porta de meu quarto quase nunca se fecha, colocamos uma velhinha que estava ficando muito mais velha e muito suja porque era de pano.

A bolsinha veio para substituí-la com um toque da cor preferida combinando com o resto do quarto!!






Mais uma firula foi essa outra flor que coloquei para disfarçar a maçaneta velha do quarto.

Não vejo a hora de comprar minha casinha e começar a fazer meu enxoval, com a carinha de nós 2! XD

Aqui embaixo estão adicionadas algumas fontes que acompanho no Reader, adoro os posts de todos!

http://www.decoracasas.com.br/

http://ideiasdefimdesemana.com/

http://casadefirulas.blogspot.com/

http://casadenos2.blogspot.com/

http://www.vitacolorita.com.br/2011/04/resultado-da-promocao.html

http://cfabbridesigns.com/blog/

http://arrumadissimoecia.blogspot.com/

http://www.brincandodecasinha.com.br/



Quem tiver algum novo também me mande!!


sexta-feira, 1 de abril de 2011

Quem é Você?

Se você gostava do programa Música da Nova Era, ou dos cds que acompanhavam a revista Meditação, saiba que esta coleção de cds é considerada o melhor trabalho de Mirna Grizch até hoje. Um presente para ouvir no carro, no computador, em casa, no trabalho. Para meditar, refletir sobre a vida, entender estes tempos de transformação.


O que é a Coleção Quem é Você?
Uma linda caixa com 16 cds de música e meditação, sendo a primeira faixa uma reflexão existencial, interpretada por Mirna Grzich, e na sequência 7 músicas maravilhosas, new age, world, lounge, meditativa, mântrica. Participam músicos do mundo todo, e muitos brasileiros. Os textos formam um verdadeiro tratado de autoconhecimento, com temas da alma humana num momento de reflexão e meditação Essa coleção saiu durante 4 meses com a revista Quem, em 2005. Nunca foi disponibilizada assim, já na caixa, selada.

Onde vende? (link)

Sobre Mirna Grzich:
Budista tibetana, ajudou a trazer o Dalai Lama ao Brasil, mas também estuda as tradições espirituais como o Sufismo, Vedanta, Ayurveda, Zen Budismo, Religiões Afro Brasileiras, Kabalah, tendo escrito a coleção Meditando Com, que mostrava a arte, a música, a história, a essência e a meditação de várias culturas do mundo.
Atualmente, realiza workshops e palestras para facilitar a conexão interna, inspiração, motivação, criatividade e ação no mundo, ensinando meditação e estado de presença plena para grupos e empresas, e tem um canal no youtube, mirna grzich 2010.

Para degustar > http://www.youtube.com/watch?v=L7xQMT6nqqU

segunda-feira, 21 de março de 2011

A Casa de Saúde de Santos precisa de doações de sangue para uma recém nascida que está em estado grave na U.T.I.

A grande dificuldade de uma unidade particular como esta é não ter ajuda, pois as pessoas pensam que precisam ajudar bancos de sangue públicos porque estes não tem dinheiro.
Se engana quem pensa assim, pois como sangue não se compra, bancos de sangue como a Casa de Saúde de Santos ficam com seus estoques fracos.

O Hospital não liberou o nome da garotinha, mas o mais importante é saber é que o tipo sanguíneo dela é O+, e que para doar para ela basta ir à Casa de Saúde e avisar na recepção que é para a recém nascida.

Se este não for seu tipo sanguíneo não deixe de doar se você preenche todos os requisitos, outras pessoas também precisam dessa ajuda.

A Casa de Saúde funciona de Segunda à Sexta, das 7h às 14h e aos Sábados, das 7h às 11h

Maiores informações pelo telefone: 3232-4772

Para doar é preciso:

Estar em boas condições de saúde
Ter entre 18 e 65 anos
Pesar no mínimo 50 quilos
Fazer um lanche leve antes de doar, sem gordura
Ter dormido no mínimo 4 horas
Levar documento de identidade com foto

Não pode doar quem:

Tiver sintomas de gripe ou febre
Tiver feito cirurgia de grande porte há menos de seis meses
Estiver grávida ou amamentando
Tiver ingerido bebida alcoólica nas últimas 12 horas
Tiver comportamento de risco em relação à aids
Tiver contraído hepatite após os 10 anos de idade
Tiver feito tatuagem a menos de um ano

Doe sangue e salve vidas!

sexta-feira, 11 de março de 2011

Musiquinha para acalmar o coração...

Gosto das músicas do Rub, a batida é gostosinha de ouvir, letras que se encaixam no que sentimos...
Fica a dica de um som gostoso de se ouvir em um dia cinza!

Novo Começo
Rub

"Bote um sorriso no rosto
e pare de chorar...
Chegou a hora de recomeçar,
a rever os seus sonhos e planos...
O tempo não volta atrás, eu sei.
Mas o passado se desfaz
Como chuva de verão...
Chuva de Verão...
Chuva de Verão...
Jogue uma água na cara e pare de chorar.
Sei que é difícil mas você tem que aceitar,
todo final é um novo começo.
Tente não olhar pra trás,
é difícil, eu sei.
Mas o passado se desfaz
Como chuva de verão...
Chuva de Verão...
Chuva de Verão...
Enquanto você chorar
essa dor não vai passar.
As lágrimas não podem curar as feridas do coração.
Mas se você voltar a sonhar
eu te garanto tudo vai mudar...
Pra melhor...
Como chuva de verão..."

Não achei um vídeo da música, mas aqui está o site que toca o CD inteiro dele > http://rub.com.br/novo/#/home/

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

♫ Love You 'Till The End

Quem vai dar a certeza de que a pessoa que vc escolheu estar hoje é a pessoa que vc vai casar, ter filhos e morrer velinho???

Quem vai me dar a certeza de que a escolha que fiz foi a escolha certa, e que não irei me arrepender no futuro?

A Maria Gadu pergunta: "E o que estar em paz, pra ser minha e assim ser tua?"

Aquele sábio pai que eu tinha, costumava dizer que deveriasmos conquistar a pessoa que amamos todos os dias, e me pedia para eu não olhar o futuro, e sim viver o presente.
Se é a pessoa que está do meu lado que me faz bem, que me faz feliz, que me apoia, por que nào é essa a pessoa certa?

Na capoeira hoje eu me atentei à letra de uma das músicas.
"Capoeira é uma arte que mexe com o corpo e com a cabeça"

A convivência é uma arte.
É preciso ter equilíbrio, força, determinação, calma, treino, muito treino, e mesmo assim, vai ter sempre um estágio novo para alcançar.


Ninguém ama o próximo, sem amar a si mesmo primeiro, e ame o próximo como a ti mesmo!

A não-convivência, deleta o amor. Demora, dói, mas apaga!





Pkno,


"I just want to be there/ When were caught in the rain
I just want to see you laugh not cry/ I just want to feel you
When the night
puts on its cloak"








Música inspiração de hoje: Love You 'Till The End - The Pogues

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Lagrimas de Diamantes

Era uma quarta-feira, minha sentou na beira da minha cama, como de costume, e começou a conversar.

Ela chegava da sua última visita que fizera ao meu pai no hospital, junto com a mãe dele.

As notícias já não eram boas há algum tempo, e o que ela contara já não era novidade. Nada havia mudado desde o Domingo anterior que fui visitá-lo no dia dos pais. Já não era sua vida, e sim a dos aparelhos.

Como minha avó não é muito boa com as palavras, muito menos com carinhos, ela já tentou me preparar para o que viria.

Às quatro da madrugada recebi a ligação da cunhada do meu pai, me dando a notícia de que ele havia partido.

Ao toque do telefone eu já sabia do que se tratava.

Fui ao quarto da minha , e falei “Papai finalmente descansou vovó”.

Minha irmã é nossa vizinha, atendeu a porta já sabendo o porque da visita.

Enquanto as duas choravam na sala sem trocar uma palavra ou olhar, eu estava sentada, muda, sem esboçar nada, apenas sentia meu corpo tremer pelo lado de dentro, como uma descarga de energia.

Só fui chorar em seu enterro, às quatro e meia da tarde.

Entre lágrimas de tristeza e alívio, era como se minhas pernas não existissem, elas estavam dormentes, e se não fosse o Kauê para me apoiar, teria sentado no chão.

Mas hoje li um texto bem interessante do livro que estou lendo que falava que a pessoa não morre dentro de você.


Lembro que 2 anos antes, quando soube do avc do meu pai, chorei com desespero quando o vi em uma maca, minha avó calou minha boca com sua mão e brigou para que ele não me visse assim.

Durante 2 anos, o meu choro era de angustia, de ver alguém tão ativo preso à uma cama pro resto da vida.

Naquele Domingo do dia dos pais eu chorei, chorei abraçada ao Kauê tendo a total certeza de que aquela era minha última visita.

Depois de sua morte, senti como se as minhas lágrimas não existissem mais, a fonte secou.

Eu sou uma chorona, fato. Mas não aquele choro com dor.

Tenho medo de não conseguir chorar aquele choro de desabafo, medo de reprimir minhas lágrimas por não vivenciar os fatos comigo mesma, no meu interior, de fugir deles.


Eu digo que meu pai era tão bom que partiu aos poucos, foi desligando fio a fio até desligar a chave geral, nos acostumou com sua ausência nas coisas mais simples da rotina.

Só que, por mais que ele seja meu pai, não fazia parte do meu dia-a-dia, pois eu não permitia.

A gente descobre o quanto perdeu quando cai de cara, aí já é tarde demais.


Em um Domingo lidei com a perda de uma forma diferente, estou começando a não gostar de Domingos.


Meu primo Neco faz parte do meu dia-a-dia, há exatos 18 anos.

Ele foi durão para que eu não o tirasse da minha vida!

Ainda lembro quando o peguei no colo pela primeira vez, ele era um bebe feio, e isso até sua mãe falava.

Era tão pequeno e magrinho, que achavam que eu (que sou bem estabanada) poderia quebra-lo.

Ele me ensinou a voltar a ser criança, alias, a ter uma infância que nunca tive, que desde cedo, nunca me permiti ter.

Aprendi a rir das idiotices mais bobas que ele fazia, e cansei de ouvir suas histórias longas e sem fim, com todos os detalhes possíveis.


A minha opinião é que as pessoas se acostumam a conviver com as outras, e sem elas também.

Mas a saudade e as lembranças ninguém consegue “desacostumar”.

É egoísmo chorarmos no momento que a pessoa parte para seguir um sonho, para realizar uma meta.


“Ninguém passa na vida de alguém pra nada.”


Essa frase deixa de ser clichê quando se entende o verdadeiro sentido dela.


Como uma boa otismita que sou, quero chorar de alegria, lágrimas de felicidade, ou de diamantes.








quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Eu sou mais ser uma andorinha!

Um parábola simples, quase ingênua, mas que tocou as entranhas dos meus medos:



— Certa vez houve uma inundação numa imensa floresta. O choro das nuvens que deveriam promover a vida dessa vez anunciou a morte. Os grandes animais bateram em retirada fugindo do afogamento, deixando até os filhos para trás. Devastavam tudo o que estava à frente. Os animais menores seguiam seus rastros. De repente uma pequena andorinha, toda ensopada, apareceu na contramão procurando a quem salvar. ”As hienas viram a atitude da andorinha e ficaram admiradíssimas. Disseram: ’Você é louca! O que poderá fazer com um corpo tão frágil?’. Os abutres bradaram: ’Utópica! Veja se enxerga a sua pequenez!’. Por onde a frágil andorinha passava, era ridicularizada. Mas, atenta, procurava alguém que pudesse resgatar. Suas asas batiam fatigadas, quando viu um filhote de beija-flor debatendo-se na água, quase se entregando. Apesar de nunca ter aprendido a mergulhar, ela se atirou na água e com muito esforço pegou o diminuto pássaro pela asa esquerda. E bateu em retirada, carregando o filhote no bico. ”Ao retornar, encontrou outras hienas, que não tardaram a declarar: ’Maluca! Está querendo ser heroína!’. Mas não parou; muito fatigada, só descansou após deixar o pequeno beija-flor em local seguro. Horas depois, encontrou as hienas embaixo de uma sombra. Fitando-as nos olhos, deu a sua resposta: ’Só me sinto digna das minhas asas se eu as utilizar para fazer os outros voarem’.” No momento seguinte, após uma inspiração profunda e penetrante, o vendedor de sonhos disse a mim e a meus amigos: — Há muitas hienas e abutres na sociedade. Não esperem muito dos grandes animais. Esperem deles, sim, incompreensões, rejeições, calúnias e necessidade doentia de poder. Não os chamo para serem grandes heróis, para terem seus feitos descritos nos anais da história, mas para serem pequenas andorinhas que sobrevoam anonimamente a sociedade amando desconhecidos e fazendo por eles o que está ao seu alcance. Sejam dignos das suas asas. É na insignificância que se conquistam os grandes significados, é na pequenez que se realizam os grandes atos.


Texto extraído do livro: Vendedor de Sonhos, de Augusto Cury